26 de janeiro de 2011

Rifa-se um Coração - Clarice Lispector



Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.


Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.

Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu…
“…não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero…”.
Um idealista…Um verdadeiro sonhador…
Rifa-se um coração que nunca aprende.

Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.

Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.


Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente
Contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.


Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
“O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer”


Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.


Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.

Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta.

Eu consigo...


Por Daniela V Figueiró

Eu consigo...
Consigo acreditar em mim mesma, mesmo quando tudo sai diferente daquilo que planejei...
Consigo acreditar em amigos e na palavra amizade mesmo quando sou traída...
Consigo acreditar em dias de sol mesmo quando o tempo, o tempo todo  se apresenta em densas nuvens negras...
Consigo acreditar no colorido e na luminosidade das belas flores mesmo quando elas ainda são frágeis sementes...
Consigo acreditar no amor mesmo quando não estou sendo amada...
Consigo acreditar na alegria, na luz, na paz,  na sinceridade, no desinteresse, na verdade, na vida, mesmo quando tanta gente e tantos fatos tentam me provar o contrário a todo momento...
Consigo acreditar que é possivel um SIM mesmo em meio há tantos incontáveis NÃOS, ja registrados pela vida...
Consigo acreditar num ser Supremo maior do que eu, que me transmite essa força para crêr sem limites no melhor,  que me pede  que eu não desiluda jamais,  de toda sua criação...

23 de janeiro de 2011

Reflexão

"Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido". Lucas 12:2
  Na parábola do joio e do trigo, Jesus demonstra que haverá o momento em que a "erva daninha" vai se destacar por causa da sua má qualidade. No tempo certo, tudo que é feito às escuras será revelado à plena luz.E que ninguém se engane, pois aos olhos de Deus nada fica escondido!

22 de janeiro de 2011

Frase da Semana


"Não sabemos da alma senão da nossa;
As dos outros são olhares,
são gestos, são palavras,
com a suposição
de qualquer semelhança
no fundo".
                                      Fernando Pessoa

21 de janeiro de 2011

Sempre amamos a pessoa certa


Por Adriana Tanese Nogueira

          Sempre amamos a pessoa certa, apesar dela poder não ser a pessoa certa para a nossa vida, ou para o resto de nossa vida, ou ainda para fazer aflorar o melhor da gente.
          Amamos sempre a pessoa certa, e ele ou ela é sempre o príncipe encantado ou a bela princesa, apesar de poder sê-lor somente por uma hora, um dia ou um ano. O resto do tempo junto é ganho pela renda gerada naquele momento nutriente do amor.
          Há sempre uma razão importante pela qual amamos uma pessoa, e entendo “amar” em sentido amplo e geral. Não falo necessariamente do amor fiel e constante, firme e consciente, mas de qualquer amor que no mínimo resista a alguns naufrágios e turbulências. As razões que levam a amar uma pessoa não são obviamente “racionais”, nem por isso deixam de ser motivos poderosos, causas reais e eficazes. E também não quer dizer que sejam motivos nobres, justos e bonitos.
          Apesar de haver estupidez, neurose e muitos outros ingredientes pouco agradáveis que atuam nas relações, não os usaria como lentes principais para compreender a situação. Fazer isso significaria situar-nos numa antropologia negativa e no paradigma dicotômico cristão tradicional que vê o ser humano dividido entre bem e mal, onde sua salvação é agarrar-se ao bem e reprimir o mal.
          Proponho outra perspectiva, seguindo Jung e Silvia Montefoschi. O paradigma de base neste caso é o da evolução da consciência. Tudo serve e tudo faz parte do percurso. Por este motivo, nos deparamos com a experiência que diz respeito ao que devemos trabalhar, aprofundar, desenvolver; ou seja: ao que precisamos conhecer em função da nossa evolução. O que for mais importante rumo à esta expansão estará no coração da experiência sentimental à qual nos vinculamos. Prazer e dor são secundários.
          O gancho que faz nascer uma relação pode estar numa problemática psicológica que a pessoa precisa encarar e resolver. Neste caso, nada melhor do que materializar uma inteira situação para que possamos observar com clareza as diversas facetas do problema que precisamos superar (que é “problema” somente porque restringe nossos movimentos existenciais). Quando sairmos dela, teremos resolvido nossa questão e estaremos prontos para uma nova etapa.
          Outras vezes, o gancho está na identidade de modelos de consciência: é maravilhoso ter alguém com quer trocar idéias e sentir de forma parecida. A experiência provoca uma aceleração de consciência que produz prazer e gratificação. 
          Há ainda uniões que nascem de resgates de vidas passadas. Quando ocorrem porém, possuem sempre um sentido evolutivo para a pessoa nesta vida e ajudam no clareamento de suas dinâmicas psicológicas atuais.
          Em nenhum desses casos, o “amor” significa necessariamente “para sempre”. O princípe encantado pode revelar-se, após vários anos, um sapo. Será que ele “decaiu” ou não será que nós crescemos superando a fase inicial? Porque somente sapas se encantam com sapos, e vice-versa.

20 de janeiro de 2011

Frase da Semana 2

"Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito."
                                         Machado de Assis

Frase da Semana

"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida".
Provérbio chinês

19 de janeiro de 2011

O que é ser feliz para as mulheres



Não é nenhuma novidade  para todos que , nós mulheres somos seres um tanto quanto complexos, eu diria  contraditórias? Fruto da extrema sensibilidade  do sexo feminino  em que até  feministas de plantão, possuem aquele "quê" de sensibilidade ultra, a mulher definitivamente  olha o mundo sob outra ótica. 
Criamos histórias, argumentamos para justificar nossas viagens na maionese e se estivermos apaixonadas uhm sai de baixo... que lá vem loucura! Nesse caso  até a mais sensata criatura feminina sai do eixo com o  pulsar dos sentimentos. E são tantos sonhos e desejos que vão se acumulando ao longo dos anos e  também se realizando,  que vamos mudando nosso panorâma, a nossa leitura perante aos  acontecimentos da vida, só que uma coisa é certa: ser feliz é um objetivo eminente. 
A mulher diante da In-Felicidade tende a fazer exatamente o que a famosa música diz: Levanta, Sacode a poeira e dá a volta por cima.  Ela carrega consigo o desejo de mudança  e a busca constante da felicidade.

Mas afinal o que faz uma mulher feliz?

O que as mulheres querem? Isso é o que todo homem gostaria de saber , não é mesmo? E a própria mulher também... Mas saiba  que muitas já possuem o seu ideal de felicidade bem definido.
Uma pesquisa  feita pela revista Women' s Helth aponta   em números  curiosos o que deixa uma mulher em estado de êxtase, veja o que compõe os  dias felizes de uma mulher   e entenda um pouquinho mais sobre o complexo e singelo, ops! Contraditório rs universo femino.
61% das mulheres estão felizes a maior parte do tempo.

79% das mulheres afirmam que se sentem felizes mesmo sem estarem apaixonadas.

53% das mulheres acreditam que seu sorriso é seu  maior trunfo.

60% das mulhereres prefeririam receber um aumento de salário polpudo a perder 10Kg.

42% das mulheres afirmam que homens e pessoas mais sorridentes são mais atraentes.

Número de mulheres cujo o peso afeta o estado de espírito 3 em cada 4.

Apenas 27% das mulheres já tomaram remédio para melhorar o humor.

Número de mulheres que são felizes em seu relacionamento atual 6 em cada 10. E o que o parceiro poderia fazer para melhorar o relacionamento? A maioria respondeu "ser mais romântico".

Alimento número um em indução ao sorriso e a felicidade imediata: por unânimidade, o bom e velho Chocolate!

No ranking as atividades que mais deixam as mulheres felizes exatamente nesta ordem :

1 Sair de Férias

2 Malhar

3 Passar tempo com a família

Eleita como a melhor maneira de se animar por elas: Sair para beber com os amigos.

Número de mulheres que acreditam ser possível ter um relacionamento feliz sem sexo: 5 em cada 9.

E em ordem de prioridades o que  sabota a felicidade feminina?
 
1 Brigar com o parceiro
2 Não entrar no jeans
3 Ter um dia ruim de trabalho
E por fim a revelação mais supreendente  de todas; a maioria das mulheres afirmam que atingiriam a felicidade Suprema se ...

Advinhem?
"conseguissem o emprego dos sonhos"... é realmente os homens precisam se cuidar diante da   nova era do universo feminino rs...

13 de janeiro de 2011

Frase da Semana

"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade."
                           Carlos Drummond de Andrade

Reflexão: Nada como o tempo para curar as feridas




* Autor desconhecido...

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

12 de janeiro de 2011

Estado do Rio e São Paulo sofrem estragos com as enchentes - Quem é o culpado?

Entra ano e sai ano e todo verão é a mesma coisa, a partir do mês de dezembro em que as chuvas se intensificam devido a referida  estação do ano, o país sofre em locais específicos com deslizamentos e  alagamentos, fruto das enchentes e me pergunto mais uma vez, quem é o culpado?

O meio ambiente que está desregulado?  Culpa do efeito estufa? É fácil amortizar o problema com esse  tipo de afirmação, mas isso por si só não basta como justificativa, para um problema que se arrasta há décadas  em diversas cidades do Brasil.

Quem não se lembra das tragédias absurdas que ocorreram no ano passado, com as enchentes de verão? Entre elas o deslizamento da pousada em  Angra dos Reis/ RJ que ocasionou a morte de mais de 50 vítimas.
Temos vários exemplos como este de iresponsabilidade devido construção em local de risco, algúem deveria fiscalizar, mas inúmeras obras desta natureza são construídas e liberadas como se tudo estivesse dentro dos conformes, e a culpa? É da natureza, claro. Hoje o Estado do Rio mais uma vez está sendo atingido e registra-se até o momento 114 mortes só em Teresópolis.

Já em São Paulo, cidade já caóticamente conhecida pelos famosos alagamentos, autoridades afirmam com a maior cara de pau que a capital paulista possui pontos "crônicos" de alagamento e eu faço minhas as palavras do vereador Adilson Amadeu (PTB) - Ex-presidente da CPI das Enchentes da Câmara dos Vereadores de São Paulo, que afirmou em entrevista; " Crônico não significa que não tenha solução, o que falta é trabalho. É evidente que existem lugares em que são necessárias algumas obras mas, em outros, manutenção e limpeza de galerias e bueiros poderiam, ao menos, reduzir os danos."

É isso ai, concordo em gênero , número e grau com o fato de que as políticas públicas pouco fazem ao longo do ano depois que o assunto sai da mídia. As medidas tomadas são sempre paliativas na ocasião dos
estragos, mas ao longo do percurso, nenhum projeto concreto é colocado de fato com seriedade em prática para prevenir as desgraças e tragédias geradas pelas enchentes para o ano seguinte.

Hoje o Governo  do Estado de São Paulo, anunciou a decisão de liberar uma verba de 800 milhões, para obras contra a enchentes, segundo a Agencia Brasil , Serão R$ 330 milhões para a construção do Parque das Várzeas, R$ 190 milhões para o novo sistema de bombeamento do Rio Pinheiros, R$ 115 milhões para dois novos piscinões, e 170 milhões para desassoreamento do Rio Tietê. Então que realmente assim seja e isso tudo não caia no esquecimento, pois é claro que essas obras, não serão feitas do dia para a noite, as mudanças não serão de efeito imediato. E é preciso que aja fiscalização por parte do cidadão paulista, para que de fato esse dinheiro seja empreitado de maneira correta e real.
 
Enquanto isso, de dezembro a janeiro a Defesa Civil do Estado de São Paulo, contabiliza 854 pessoas desabrigadas (que dependem de abrigo público)  24 mortes em todo Estado, sendo que 13 mortes ocorreram neste último dia 10 de janeiro. A Cruz Vermelha está se mobilizando para arrecadar fundos  e donativos como ajuda para os desabrigados de todo o Estado de SP e irá direcioná-los para as cidades do Estado mais atinjidas pelas chuvas,  para saber como ajudar acesse o site http://www.cvbsp.org.br/inicial.html

4 de janeiro de 2011

Ele não está TÃO a fim de você



Você é a exceção ou você é a regra?
É essa a dúvida que o Filme “Ele não está tão a fim de você” (2008), gera nas mulheres exemplificando que casos amorosos complicados que acabam em finais felizes, “são a exceção a regra”, assim como, o caso daquele paquera que desapareceu e depois ressurgiu querendo namorar, ou aquele relacionamento de anos de namoro que enfim virou casamento... ou o namorado ou marido que traiu apenas uma vez e tudo ficou bem no final para o casal... no contexto do filme, essas e outras situações amorosas aparentemente sem solução que se resolvem, são a exceção. Mas o enredo mostra principalmente de maneira divertida o porque aquele cara adorável com o qual você teve um encontro bacana (pra você!), nunca mais ligou?
Por que o cara não ligou no dia seguinte? Na semana seguinte? No mês seguinte? – será que alguma mulher em sã consciência espera tudo isso? 
 
Eis o questionamento de Gigi, a personagem principal do filme, porque ele não ligou? ( e acredito eu que não somente o dela, mas o da maioria das mulheres do planeta.. rs). Gigi, após um encontro com Connor, acaba conhecendo seu amigo Alex, que a leva de encontro ao misterioso universo da mente masculina, elucidando sobre essa dúvida tão cruel: por que eles somem?
Haverá algum motivo obscuro, uma desculpa plausível para um cara simplesmente sumir do mapa, sem ser o simples fato dele não estar afim de você? 

Alex afirma para Gigi, ao longo do filme, que não e lhe diz com claras letras, as quais as melhores amigas dela e as nossas, jamais teriam coragem de dizer:
“Quando um cara não te procura mais é por que ele não está a fim de você, não gosta de você”!
 
Simples assim ! Para Alex no filme rs... 

E uma resposta tão simples, para a mente feminina parece até algo impossível de se aceitar! E as mulheres de maneira graciosa, ou embaraçosa, buscam no filme e na vida real, as mais variadas respostas para explicar o sumiço; seria uma doença grave com ele ou na família? Um trauma de infância? Um problema financeiro, profissional, emocional? Será que ele está com medo de se envolver e se machucar? Tantas hipóteses criativas no maior estilo  holiwoodiano, e assim a vida imita a arte? Ou a arte imita a vida?
Para grande maioria da ala feminina, seja nas telas ou na vida real, tudo é mais fácil do que encarar a possível dura realidade: “ele não ligou por que não quis” ou “terminou por que não gosta mais”.
No filme as amigas de Gigi, lhe incentivam a continuar esperando ou não ficar chateada, pois “Ele pode estar viajando”, “Ele pode estar com algum problema sério” , “ Ele pode estar intimidado com a sua maturidade”, “Ele pode estar achando que você é muito pra ele”, etc...
E isso vale não somente em casos de primeiro encontro que não se transformam em segundo, mas também , para o caso daquele ficante que simplesmente desapareceu (aparentemente) do NADA. E quem nunca levou um perdido sem aviso prévio – rs... Que atire a primeira pedra.
O escritor Marcelo Rubens Paiva revela; “ A mulher quando termina, quer deixar o cara com a autoestima elevada, fala que ele é o máximo, que o problema é com ela. Já os homens desaparecem sabendo que a mulher é forte e consegue lidar com a dor”.
Para o psiquiatra Luiz Cuschnir; “ Os homens saem de uma relação sem dar explicações porque, para eles ter de se explicar implica em falar do que se sente e discorrer sobre sentimentos é algo que eles não dominam”.
*Com a palavra os homens:
“Quando desapareço é porque não quero conversar ... acho que a mulher vai sofrer muito mais, se eu contar o que me levou a desaparecer, ou terminar, prefiro sumir e deixar que ela pense que sou um cachorro”... Alex  Estudante 24 anos
“O desaparecimento é uma falta de coragem em explicar o que estou sentindo e prefiro que ela aceite o não do que fique correndo atrás”... Fernando Analista de Sistemas 35 anos 
“Homem não suporta ver mulher chorar e por isso prefere sumir do que falar a verdade na cara dela” Bruno vendedor 30 anos
“Um bom sumiço dispensa mil palavras. Uma mulher madura é capaz de entender o que o desaparecimento significa” Anderson Músico 38 anos
*Os nomes dos entrevistados foram trocados.
O “Happy End” – Mas e o final feliz?
No filme Gigi teve um final feliz, mas nem todas suas amigas que estavam envolvidas num relacionamento tiveram a mesma sorte e por isso a personagem encerra com uma interessante reflexão; 
*Entre muitas coisas que são ensinadas para nós quando garotas, uma delas, é que um dia... iremos conhecer um cara incrível e ser feliz para sempre! Todo filme e toda história de amor que ouvimos nos imploram para esperarmos por isso, para o final feliz... coisas como “a reviravolta no terceiro ato”, “ a declaração de amor inesperada”, “a exceção a regra”... 
E as vezes, focamos tanto em achar o nosso final feliz, que não aprendemos a ler os sinais; a diferença entre quem nos quer e quem não nos quer e entre quem irá permanecer na nossa vida e quem só está de passagem e irá nos deixar...
E talvez esse final feliz, tão almejado seja por um tempo apenas você sozinha, recolhendo os cacos e recomeçando mais uma vez. Ficando livre para algo melhor no futuro... Talvez também o “Happy End” seja apenas: “seguir em frente”! 

Ou quem sabe ainda o final feliz, seja saber que mesmo com ligações sem retorno, corações partidos, erros estúpidos e sinais mal interpretados, com toda vergonha ou constrangimento que isso possa ter causado, nunca perdemos a esperança...  
*trecho extraído do filme.