Poema do desencanto
Por Daniela V Figueiró
Qual o intuito do DESEncanto?
Porque depois de tanto empenho em construir o brilho , fizeste tudo ao contrário? Desfazendo nitidamente o encantamento da sua própria alma? Sua alma, parecia uma alma sensível, mas não era - você a pegou emprestada num súbito momento de euforia para criar o falso encantamento, tomou-a da ocasião e usou uma sensibilidade que não era sua, a pegou emprestada, se disfarçou e a utilizou em seu encanto... mas a sensibilidade que estava em ti, estava apenas de passagem por que na essência não era verdadeiramente sua e o espectador empolgado, meio sem folêgo com a velocidade dos fatos e cego com todo o brilho, não notou que, "aquele você não era real". Porém, com o passar do tempo, suas máscaras foram desnudadas através de seus próprios atos, atos com uma peculiar crueldade, para com o encantado!
A encenação acabou e quando acenderam as luzes, com o fim do espetáculo aquele que se achava encantado por completo, enfim percebeu que agora definitivamente desencantou...
Porque depois de tanto empenho em construir o brilho , fizeste tudo ao contrário? Desfazendo nitidamente o encantamento da sua própria alma? Sua alma, parecia uma alma sensível, mas não era - você a pegou emprestada num súbito momento de euforia para criar o falso encantamento, tomou-a da ocasião e usou uma sensibilidade que não era sua, a pegou emprestada, se disfarçou e a utilizou em seu encanto... mas a sensibilidade que estava em ti, estava apenas de passagem por que na essência não era verdadeiramente sua e o espectador empolgado, meio sem folêgo com a velocidade dos fatos e cego com todo o brilho, não notou que, "aquele você não era real". Porém, com o passar do tempo, suas máscaras foram desnudadas através de seus próprios atos, atos com uma peculiar crueldade, para com o encantado!
A encenação acabou e quando acenderam as luzes, com o fim do espetáculo aquele que se achava encantado por completo, enfim percebeu que agora definitivamente desencantou...